terça-feira, 28 de julho de 2009

Considerações finais

Durante o semestre nas aulas de TAE LP I estudamos vários textos sobre os processos de leitura e escrita em crianças pequenas, alfabetização, teoria e prática, gêneros e tipos textuais, a importãncia da oralidade no processo de alfabetização, formas dinâmicas de trabalhar a Língua Portuguesa na sala de aula, entre outros assuntos importantes. Desenvolvemos o hábito de pesquisar na internet vídeos, textos, imagens ligadas a alfabetização percebendo assim que existem diversas formas de trabalhar com as crianças na sala de aula.
Para mim os objetivos traçados no ínicio do curso foram alcançados, particularmente posso dizer que aprendi muito e refleti sobre a dinâmica da sala de aula, mudei alguns conceitos e entendi que a alfabetização é um processo longo e contínuo, que depende tanto da criança, como do professor, quanto do ambiente escolar e familiar.
Uma dificuldade que apresentei no ínicio do processo que até relatei na primeira socialização, era de não conseguir relacionar a teoria com a prática, hoje percebo que elas andam de mãos dadas, e nos últimos textos e na entrevista não apresentei mais essa dificuldade, entendendo bem que elas estão interligadas.
Considero muito importante apesar de "chato" (rs) a insistência do professor em nos fazer refletir sobre os textos e as aulas, isso ajuda muito na construção do conhecimento e nos torna profissionais críticos e dinâmicos.
Com relação ao blog, nosso portfólio eletrônico, foi uma experiência única que "nos obrigou" a estar sempre refletindo e lendo sobre os assuntos estudados em sala, tenho que admitir isso me ajudou bastante a sair dessa disciplina dizendo: "Eu aprendi", confesso que ficou puxado, era muita coisa pra estudar, refletir e colocar no blog e ainda ter que utilizar outras ferramentas para dinamizar o blog às vezes era muito complicado, mas foi uma boa experiência, posso dizer que me dediquei e sempre que possível fazia novas postagens e atualizações.
Aprendi muito nesse curso e gostei dessa forma de avaliação, mas graças a Deus acabou... rsrs
Preciso de férias!!!
Beijinhos

segunda-feira, 27 de julho de 2009

A Construção do conhecimento sobre a escrita

O texto inicia com um exemplo de "construção do próprio nome" em Gênova com uma menina de cinco anos e sua professora.
Durante o exemplo pude perceber os diversos processos pelo qual a criança passa ao aprender a escrever o seu nome, alguns deles irei relatar aqui, pois acredito que seja importante para a melhor compreensão do texto: A criança começa escrevendo seu nome da direita pra esquerda, seu nome é Andrea e ela fica um pouco perdida quando chega a letra R, não sabendo mais que letra escrever, porém sabe que está errada pois tem ciência de que seu nome termina com a letra A, depois Andrea escreve seu nome mais curto lendo-o de maneira silábica, por fim "a criança lê, fazendo correspondência alfabética".

"Antes de compreender como funciona o sistema alfabético da escrita, as crianças começam diferenciando desenho de escrita. Dessa forma, uma vez que sabem quais são as marcas gráficas que "são para ler", ela elaboram hipóteses sobre a combinação e a distribuição das letras". Ou seja, a criança para começar a ler precisa primeiramente diferenciar letra de desenho, para que ela mesma possa elaborar hipóteses sobre a leitura e a escrita das palavras.

Por volta dos quatro anos a criança começa a entender que a leitura é um ato que tem um objetivo e esta passa a ter um significado simbólico para ela, isso se chama intencionalidade comunicativa.

Gostei muito de uma parte específica do texto na qual a autora fala sobre; "O que está escrito e o que se pode ler". Para uma criança que ainda não sabe ler, o que está escrito é o que pode representar por escrito, já o que se pode ler é uma interpretação a partir do que está escrito. Essa diferença entre "o escrito' e "o que se lê" se dá pelos espaços em branco existentes entre as palavras, o qual causa perturbação nas crianças.

A ideia que a criança tem das palavras quando esta ainda não é alfabetizada é deiferente daqui tem após a alfabetização, para a criança também existe uma grande diferença da linguagem oral pra escrita, principalmente por causa dos benditos espaços em branco que para ela não fazem muito sentido, até porque na linguagem oral não utilizamos este "espaço" rigidamente.

Gostei muito deste texto, ele traz um esclarecimento do processo de aprendizagem da leitura e da escrita e nos mostra que precisamos a todo momento junto com nossos alunos, viver experiências aqlfabetizadoras e passar junto com eles todos os processos para que a alfabetização ocorra.

Beijinhos e até breve!

Entrevista com a professora Nívea de Alvarenga



As perguntas feitas para a professora foram as seguintes:

1. A quanto tempo você trabalha com alfabetização?
2. Quais as maiores dificuldades que você encontra para realizar esse trabalho?
3. Qual a sua opinião sobre o uso da cartilha no processo de alfabetização?
4. Qual o “método” que você utiliza para alfabetizar?
5. Quais recursos são utilizados?
6. Sabemos que ao chegar na escola o aluno já trás seu conhecimento e sua visão de mundo. Você acredita que essas experiências podem servir como ponto de partida para a alfabetização?
7. Nosso país possui variadas formas de linguagem, que se dão tanto por diferenças regionais como por diferenças culturais. Você acredita que a escola é capaz de preparar seus alunos para saberem lidar com essas diferenças?

A professora trabalha com alfabetização há 6 anos e coloca como maior dificuldade para realizar o seu trabalho a falta de recursos, com relação a cartilha, ela a utiliza e não acha que a mecanização que muitas vezes é colocada como "errada" que a cartilha proporciona a atrapalhe em seu trabalho desde que esse não seja o único método a ser utilizado, por isso ela utiliza como outros métodos a criação de músicas, histórias, entre outros recursos. Ela acredita que a experiência trazida pelo aluno é muito importante e deve ser aproveitada e que o multiculturalismo deve ser trabalhado na sala de aula.
Gostei muito da fala da professora e acredito que esse deve ser o caminho para que a alfabetização ocorra, acredito que sua prática no processo de alfabetização poderia ser mais dinâmica se houvesse um maior embasamento teórico para sua prática, foi muito bom fazer essa entrevista para entender um pouco como funciona na prática tudo o que foi estudado durante esse período na matéria de TAE LP I.

Beijinhos e até breve!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem.

O texto “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem” de Emilia Ferreiro trata do desenvolvimento da leitura e da escrita e visa explicar a construção do conhecimento a partir da visão de Piaget.
A autora nos mostra a complexidade da escrita e como a aquisição do conhecimento da leitura e da escrita é um processo para a criança, por exemplo: a diferença das letras para os números, é necessário um tempo para que a criança faça essa distinção, durante todo o processo de alfabetização a criança sempre enfrentará novos problemas que precisarão do auxílio de um adulto para a resolução destes.
Para facilitar esse processo é muito importante que a criança no seu cotidiano esteja sempre em contato com textos, palavras, formas de escrita e sejam esclarecidas sobre a função dos textos apresentados.
Mesmo antes de começar a ler as crianças tentam interpretar diversos tipos de textos que encontram ao seu redor e isso deve ser aproveitado pelo educador para que a aprendizagem seja significativa, assim se tornando mais rapidamente objetiva, pois o objetivo final da leitura e da escrita é a obtenção de significado expresso linguisticamente. “Pensar e repensar o processo de alfabetização é o grande desafio que se apresenta para os professores alfabetizadores, que se vêem desafiados a compreender a lógica que a criança apresenta e fazer intervenções significativas que a levem a avançar sem lhes oferecer respostas prontas fazendo-a, a todo o tempo, o sujeito participante dessa construção.”

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Leitura de textos científicos



O vídeo mostra uma professora trabalhando textos científicos com seus alunos, para alguns isso pode parecer loucura, confesso que para mim também a um tempo atrás... Ao longo das aulas de Tae LP I comecei a entender que o processo de alfabetização não se dá apenas com as letras do alfabeto, lembro de em uma das aulas a Camila Ambrosino contando a experiência de uma criança que via seus pais lendo livros enormes e que começou a pegar esses livros e "fingir" que também estava lendo, marcando a página e tudo rs e comecei a entender que esta criança já estava em processo de alfabetização.

Prova Brasil de Língua Portuguesa

Leitura de textos de gêneros diferentes

As questões exigem a compreensão de textos variados - quadrinhos, fábulas, notícias, verbetes etc. - e a familiaridade com a leitura deles. A definição de qualquer um dos tipos nunca é pedida.
A Prova Brasil de Língua Portuguesa avalia somente a leitura, e o texto é sempre a menor unidade de sentido. À criança, nunca é proposta a leitura de palavras ou frases isoladas - e isso desde os níveis iniciais. O exame exige a familiaridade com diferentes gêneros - artigo de opinião, notícia, verbete, fábula, conto, quadrinhos etc. -, sempre apresentados antes de cada uma das 39 questões.

Uma ideia básica norteia toda a prova: as habilidades que um aluno mobiliza para dar sentido a uma leitura estão diretamente relacionadas ao material que ele lê. "A tarefa terá uma complexidade diferente, dependendo do gênero apresentado à garotada e da linguagem utilizada, além da familiaridade com o assunto tratado", explica Maria Teresa Tedesco, do Colégio de Aplicação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coautora do estudo do Inep.
A seguir, analisamos questões do mesmo tipo que as contidas na Prova Brasil para que você compreenda como ela checa as habilidades que todos deveriam possuir na 4ª série. Por causa do espaço, relacionamos vários exemplos a apenas uma notícia e um verbete.

Algumas perguntas pedem para "Identificar o tema de um texto". Quando elas se referem a uma notícia, quem já está familiarizado com o gênero sabe que ela anuncia um evento a ser realizado no futuro próximo ou relata um fato já acontecido. Conhece também outra característica dele: o título sintetiza as informações, como em Festividades da Semana do Descobrimento Começam Amanhã (leia no primeiro quadro abaixo). Dessa forma, fica mais fácil responder corretamente.

A mesma tarefa, se referente a um verbete (confira no quadro o exemplo Há 500 Anos...), implicaria outro tipo de conhecimento. A garotada que é frequentemente apresentada a esse gênero sabe que, por vezes, é necessário relacionar segmentos para compreendê-lo. O título não indica que o conteúdo se refira às caravelas, o que se revela com a leitura dos tópicos seguintes. Nesse caso, a tarefa se mostra mais complexa.

Encontrar informações explícitas exige leitura atenta.
Em outro tipo de pergunta da Prova Brasil, pede-se para a criança "Localizar uma informação explícita no texto". A dificuldade também aí será variável. Se, com base no verbete Há 500 Anos..., fosse indagado quando as caravelas foram criadas, a informação seria encontrada no segundo tópico. Tomando novamente a notícia Festividades..., o desafio poderia ser indicar o local das comemorações. No começo, é relatada a programação de Porto Seguro e só no último parágrafo cita-se a festa de Cabrália. Para acertar, é preciso encontrar informações em pontos distintos. Portanto, mesmo que o descritor pareça abordar uma habilidade bastante simples, nem sempre é isso o que se vê.

Outro exemplo: quando a tarefa diz respeito à habilidade de "Inferir o sentido de uma palavra ou expressão", uma indagação possível com base na notícia Festividades... seria referente à expressão "passar em branco". O que o autor deu a entender com ela? Com referência ao texto Há 500 Anos..., tarefa semelhante poderia abordar causaram "a maior sensação". Responder a ambas não é fácil. Para descobrir o sentido delas, a criança precisa ficar atenta ao contexto e às pistas linguísticas. "Somente ao ativar os conhecimentos que já tem sobre o gênero, ela vai encontrar o significado da expressão", ressalta a linguista Kátia Bräkling, professora do Instituto Superior de Educação Vera Cruz, em São Paulo, e coautora do estudo do Inep.

Nos casos aqui abordados - assim como em todo o exame -, nunca é pedido que se identifique a que gênero um texto pertence. Isso porque o mais importante é compreender qual a finalidade comunicativa de cada um deles. Uma das habilidades requeridas na prova é justamente esta: "Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros". Nos dois exemplos que utilizamos, a resposta é a mesma: trazer informações. "Não há outra maneira de os estudantes reconhecerem isso senão tendo o maior contato possível com diferentes gêneros e suas características", diz Kátia.


Quando li essa reportagem logo lembrei da aula de Tae LP I, porque a reportagem fala sobre como é cobrado o conhecimento de Língua Portuguesa na prova Brasil ,e nas aulas de Tae muitas vezes discutimos sobre os temas que aqui são cobrados, como: leitura de diferentes gêneros textuais, a interpretação, a finalidade dos textos, entre outros.
É muito importante que o professor trabalhe constantemente esses assuntos de forma dinâmica e natural com alunos para que quando isso for cobrado não tenha nenhum tipo de problema e na minha opinião esses são conteúdos importantes não somente para avaliações como a Prova Brasil, mas isso ajudará em todo o processo de construção do conhecimento do aluno em toda a sua trajetória escolar.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Práticas de linguagem oral e alfabetização inicial na escola: Perspectiva sociolingüística

O texto fala sobre como a alfabetização está ligada a identidade social e como as crianças nessa fase “de alfabetização” estão se socializando como leitores.
Muito importante a fala da autora quando esta relata que os professores deveriam investigar as práticas de leitura e escrita das crianças no contexto de sua comunidade, e não apenas ensinar a decodificar as palavras.
A escola deveria ser o lugar mais preparado para o processo de ensino-aprendizagem, pois esta a partir da realidade do aluno deveria fazer atividades intencionais indicando o melhor caminho para o desenvolvimento da criança, para isso ,a escola deve utilizar o contexto de alfabetização familiar do aluno como ponto de partida para a aprendizagem, pois quando “o contexto de alfabetização familiar se parece com o contexto de alfabetização escolar, a transição é mais fácil para os meninos e meninas.” (pág. 86).
A realidade sociolingüística da criança exerce forte influência sobre o seu processo de alfabetização inicial, os professores por sua vez devem estar sensíveis ao contexto social que seu aluno vive.
Durante sua explicação o professor utilizou o exemplo do personagem Chico Bento para exemplificar os diferentes contextos lingüísticos que nossos alunos podem viver, a maneira que ele fala para o seu contexto não é errada, porém em um ambiente escolar ou em um lugar mais formal estará errado, é importante mostrar aos alunos a maneira correta de se expressar escrita ou oralmente de acordo com a situação vivida, mostrando que até o certo e o errado dependerá do contexto.
Gostei muito desse texto, ele complementou muito bem o texto 3...
As aulas sobre alfabetização têm sido muito esclarecedoras e tem me mostrado que ser professor realmente é um desafio muito grande, mas que se respeitarmos nossos alunos e fizermos nosso trabalho de forma séria e inovadora, aos poucos, a começar em nós, poderemos mudar a situação educacional do nosso país.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Primeira socialização



Na aula do dia 04/06 tivemos nossa primeira socialização dos Blogs, a turma parece bastante dedicada na realização do portfólio eletrônico e isso é um grande incentivo para que eu continue em dia com as minhas atualizações seguindo os propósitos e descritores.

A socialização foi importante para nos abrirmos e mostrarmos nossos erros e acertos, foi muito bom também para acompanhar o desenvolvimento da turma no trabalho.

Espero alcançar todas as metas estabelecidas e concluir com sucesso esse processo de ensino-aprendizagem.

É isso aí!!

Beijinhos e até breve...

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Contextos de Alfabetização na aula

Na aula em que tratamos sobre esse texto o professor fez diferente...
Através de brincadeiras ele fez com que toda turma interagisse e participasse da aula, tirando dúvidas, refletindo sobre o texto e dando idéias sobre o assunto.
O texto inicia falando sobre a diferença entre construtivismo e sócio-construtivismo, ao ler fiquei um pouco confusa, mas durante a aula pude entender que no sócio-construtivismo o conhecimento é construído baseado na realidade do aluno, valorizando o que o aluno já sabe, ele vai além da visão cognitiva.
A autora diz que independente da base familiar que o aluno teve, todos são capazes de aprender e todos trazem consigo uma bagagem de informações que poderá ser aproveitada.
Ela cita diferentes contextos de alfabetização que podem ser utilizados na aula:

  • Da relação entre ações e objetos;
  • De observar ações dos adultos;
  • De escutar a leitura em voz alta;
  • De escrever em “voz alta”, ditando ao professor;
  • De perguntar e receber respostas;
  • De produzir textos longos.

Com isso ela quer mostrar que a alfabetização é contínua e que é profundamente influenciada pelos estímulos que a criança recebe, se a escola tiver um ambiente alfabetizador a criança se sentirá estimulada a aprender em diferentes contextos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Oralidade e Escrita

A partir da leitura do texto: "Oralidade e escrita", pude refletir na influência da fala no processo de alfabetização. A criança desde muito cedo se apropria de formas de linguagem para estabelecer comunicação com os outros.O texto descreve etapas e tipos de conversação e de produção textual.Se o professor utilizar o conhecimento e o interesse da criança pelas formas de comunicação, a alfabetização se tornará muito mais eficaz, a criança aprenderá não somente a decodificar palavras, mas sim a entender e questionar o que foi lido ou ouvido por ela.Com o exercício reflexivo pude me aprofundar nas questões abordadas pelos autores, entendi que para que a conversação exista é necessária uma organização conversacional onde os participantes devem se adequar ao tipo de situação e ao assunto discutido.Existem diversas formas de conduzir uma conversação, este é um ponto importante para o professor que poderá utilizar esse recurso para interagir de forma positiva com seus alunos.O texto fala que na organização da fala e da escrita há elementos que constituem o processo conversacional, diz que a atividade conversacional é um processo que ocorre durante a interação onde existe um envolvimento entre os participantes, gerando assim uma organização (através da fala) para que seja feita posteriormente uma produção textual coerente. Para Ventola as variáveis que compõem o modelo de organização conversacional são: Tópico ou assunto: é o meio pelo qual se estabelece o tema que será tratado com os participantes, mantendo o canal de conversação entre os mesmos. Tipo de situação: dependendo da situação em que a conversação está ocorrendo, poderão haver estímulos externos onde a mesma ficará suscetível à influências visuais, verbais e não verbais, que afetarão diretamente a conversação. Papéis dos participantes: a fala poderá ser adaptada ao contexto no qual os participantes da conversação estão inseridos. Modo do discurso: de acordo com o objetivo da interação a maneira que o interlocutor irá se expressar irá variar. Meio do discurso: é o meio pelo qual a comunicação irá se estabelecer . Para Dittmann as características básicas são: interação entre pelo menos dois falantes; ocorrência de pelo menos uma troca de falantes; presença de uma seqüência de ações coordenadas; execução num determinado tempo; envolvimento numa interação centrada. Essas características nos mostram que para haver a conversação é necessário organização, conhecimentos e habilidades para que os participantes possam interagir e interferir no texto conversacional. A autora coloca de forma explícita a necessidade de coesão e coerencia referencial e sequencial que se diferenciam porque a coerencia referencial consiste na repetição de palavras que ocorre durante a conversação, e a sequencia consiste em dar sequência ao assunto.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Atividades para serem desenvolvidas com crianças de três anos.




Desenvolver habilidades lingüísticas e cognitivas:
Pedir para as mães anteriormente mandarem fotos 3 x 4 dos alunos para que sejam feitas plaquinhas com o nome e a foto de cada um, esse material será utilizado durante a atividade.
Fazer um cartaz com a letra da música “A canoa virou” colando figuras ao lado das palavras: canoa, peixinho e fundo do mar, deixando o espaço do nome vago (com velcro) para que quando a música for cantada os nomes possam ser substituídos.
As plaquinhas serão colocadas lado a lado para que a própria criança procure sua foto com seu nome propiciando uma identificação.
A professora ensinará a música a seus alunos e juntos eles cantarão o número de vezes que for necessário.
Através dessa atividade o aluno desenvolve o conhecimento lingüístico por intermédio do seu nome e as habilidades cognitivas através da aprendizagem da letra da música.


Letra da Música: A canoa virou.
Se a canoa virou, Vou deixá-la virar, foi por causa ( nome do aluno) que não soube remar, Se eu fosse um peixinho, E soubesse nadar, Eu tirava ( nome do aluno) do fundo do mar.


Desenvolver a compreensão da leitura; desenvolver a interpretação; comparar textos novos com textos já conhecidos:
A atividade será realizada inicialmente com a história da Chapeuzinho vermelho, onde a mesma será contada pela professora, logo em seguida os alunos em roda recontarão um de cada vez a história e farão uma observação (do jeitinho deles) daquilo que mais lhes chamou a atenção.
Em um outro dia será contada a história da Branca de neve e os sete anões, logo em seguida os alunos em roda recontarão um de cada vez a história e farão uma observação (do jeitinho deles) daquilo que mais lhes chamou a atenção. Ainda em roda a professora estimulará os alunos a lembrarem da história da Chapeuzinho vermelho comparando com a da Branca de neve com perguntas do tipo: Quem comeu a maça? O Lobo mau está em qual das histórias? Para que os alunos possam perceber e comparar as diferenças e semelhanças entre os textos.
Esta atividade tem como objetivo desenvolver a interpretação e a compreensão da leitura de textos e o nível de comparação entre textos distintos.


Desenvolver a memorização:
A professora terá em mãos o desenho de quatro animais: gato, cachorro, pato e cavalo, estes serão colocados no quadro em uma ordem determinada pela professora.
A mesma perguntará aos alunos o nome de cada animal para que primeiro seja feita a identificação dos animais, logo após, a professora juntamente com os alunos irá pegar imagens iguais as que estão no quadro para fazer um pareamento das imagens na mesma ordem em que estão no quadro.
Depois do pareamento, a professora irá repetir juntamente com a turma a ordem dos animais para que essa seja memorizada pelos alunos.
As imagens pareadas serão embaralhadas pela professora enquanto a fileira original que está no quadro será tampada de forma que os alunos não consigam visualizar. Com a ajuda e incentivo da professora os alunos irão utilizar as imagens embaralhadas para tentar lembrar a ordem original que os animais estavam, montando assim uma nova fileira.
A fileira original será descoberta fazendo com que os alunos percebam se ordem que eles montaram está correta, havendo erros a atividade será repetida até a ordem ser montada de forma correta.
Essa atividade visa estimular e trabalhar o desenvolvimento da memorização da criança de uma forma lúdica.

Estimular a pronuncia clara dos sons; perceber os sons da língua:
A professora colocará a música: “Orquestra legal” para os alunos ouvirem, a música será repetida algumas vezes. Logo após a professora terá em mãos as figuras dos animais citados na música: pintinho, galinha, papagaio, pato e cachorro e estimulará os alunos a lembrarem dos sons ouvidos na música, então perguntará aos alunos qual é o som que cada animal emite. Ex: Qual é o som que o pintinho faz? R: piu, pui, piu, piu.
Com essa atividade os alunos serão estimulados a pronunciar os sons, identificando-os com cada animal.


Letra da Música: Orquestra legal
Do ovo saiu o pintinho piu, piu, piu, piu... A mãe é a galinha carijóco-coró,có-có-có-có piu, piu, piu, có-có-có-có Cantava o pintinho e a galinha carijóo papagaio tagarela curupaco, curupaco, curupaco qué, qué, qué, qué... curupaco, curupaco, curupaco O cachorro faz "au-au"e "miau" faz o gato piu, piu, piu... coró-có-có curupaco, curupaco, qué, qué, qué miau, miau, miau au, au, au Todos bichos naorquestra bem legal.

Reconhecer a ortografia das palavras:
Para que essa atividade aconteça, é necessário que o alfabeto esteja exposto em sala de aula desde o inicio do ano letivo e que cada aluno tenha um cartão com seu nome fixado sobre a carteira que ele ocupa.
A partir disso, a professora irá recolher esses cartões e mistura, pedindo que os alunos reconheçam e peguem novamente o cartão que se refere ao seu nome.
O objetivo desta atividade é estimular o aluno a reconhecer a ortografia, utilizando como recurso inicial o seu nome, já que essa é a melhor maneira de iniciar o processo de alfabetização com a criança.

Distinguir a pronúnicia de alguns sons da língua, tais como:t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos: Para esse objetivo não encontramos atividade.


Diferença entre Gênero textual e Tipologia textual

O autor Travaglia define Tipologia Textual como aquilo que pode instaurar um modo de interação, uma maneira de interlocução, segundo perspectivas que podem variar. Essas perspectivas podem, segundo o autor, estar ligadas ao produtor do texto em relação ao objeto do dizer quanto ao fazer/acontecer, ou conhecer/saber, e quanto à inserção destes no tempo ou no espaço. São exemplos de tipologia textual: narração, descrição, argumentação, injunção e exposição.
Ele também diz que o Gênero Textual se caracteriza por exercer uma função social específica. Para ele, estas funções sociais são pressentidas e vivenciadas pelos usuários. Isso equivale dizer que, intuitivamente, sabemos que gênero usar em momentos específicos de interação, de acordo com a função social dele. São exemplos de gênero textual: carta pessoal, comercial, bilhete, diário pessoal, agenda, anotações.

Entendo como Tipologia textual a forma como o autor vai conduzir o texto e como Gênero Textual a função que o texto vai exercer : Informar, Lembrar, contar...

O video abaixo é um exemplo de Gênero textual que poderá ser utilizado como auxiliar na alfabetização:


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Terceira aula de TAE LP

Agora mais calma.... rs

Na quinta feira 30/04 tivemos uma aula sobre “Os processos iniciais de leitura e escrita”, o professor Ivan iniciou a aula falando sobre os avanços que a alfabetização sofreu durante as décadas e como esse processo de aprendizagem tem se dado atualmente.
O professor nos mostrou algumas estratégias que podem ser utilizadas em um ambiente alfabetizador, como por exemplo: Utilizar na sala de aula o alfabeto multilexical onde seriam utilizadas várias palavras para indicar uma só letra (A – abacate, avião, abelha), para que a criança perceba que existe um mundo por trás de cada letrinha.
Gostei muito da fala do professor com relação a valorização a bagagem que a criança traz consigo quando vem para a escola, sempre acreditei que a criança não chega à escola vazia, ela faz a todo o momento uma leitura particular do mundo que está ao seu redor através de rótulos, marcas, desenhos, entre tantas outras coisas que saltam aos seus olhos diariamente, para que essa bagagem seja aproveitada no processo de alfabetização o professor deverá explorar bastante a leitura de diversos gêneros que já estão dentro da realidade dos alunos.
Outro aspecto que considero importante é o incentivo a oralidade da criança, pois isso contribui muito para a construção da sua escrita.
Após a explicação a turma foi desafiada a em grupos desenvolver atividades voltadas para alguns objetivos que a leitura de gêneros textuais no início da alfabetização propõe, essa foi uma atividade enriquecedora, pois podemos entender um pouquinho como se dá na prática o processo de iniciação da leitura e da escrita.


Beijinhos e até breve!!

Segunda aula de TAE LP (minha primeira)

Na minha primeira aula de TAE LP confesso que fiquei um pouco assustada, quando entrei na sala vi todos os alunos com cara de pavor e logo perguntei para minhas amigas o que estava acontecendo, elas me explicaram que teríamos que fazer um Blog que serviria de Portfólio Eletrônico e que essa seria a avaliação do período, fiquei louca na hora (rs)... Divida em grupos a turma leu um texto sobre portfólio eletrônico e tipos de avaliação, o que me ajudou bastante na compreensão de como seria esse período.
Adorei a aula sobre avaliação formativa, foi muito esclarecedora entendi que essa forma de avaliação se dá ao longo do ano letivo, ou seja, é uma avaliação contínua, através dela o professor pode identificar o nível de desenvolvimento de seus alunos coletando informações para as atividades posteriores, propiciando assim a alunos e professores avanços na aprendizagem.
Outro ponto interessante é o esclarecimento das dúvidas de conteúdos anteriores, o aluno sabe porque errou e tem a possibilidade de aprender aquilo que não ficou claro. O foco desse tipo de avaliação é o avanço nas aprendizagens.
Sempre achei que provas medem muito mais do que avaliam e que essa forma de avaliar deveria mudar, fico muito feliz em participar de um novo tipo de avaliação onde verdadeiramente o professor poderá entender os avanços e as dificuldades dos alunos.
Espero continuar tendo boas surpresas ao longo do período...
É isso aí!!!

Beijinhos e até breve!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Para refletir...

Aproveitando a proximidade com o Dia das Mães...

Esse vídeo me fez refletir sobre como enxergamos as atitudes dos nossos alunos na sala de aula e os repreendemos sem perguntarmos o porquê de certas atitudes, precisamos entender nossos alunos e buscar conhecer a realidade em que ele está inserido, assistam... tenho certeza que vocês vão adorar!



Carta de Apresentação

Duque de Caxias, 28 de abril de 2009

Olá amigos,
Meu nome é Angelina Gabrielle Siqueira Moreira, tenho 20 anos, sou moradora da cidade de Duque de Caxias, estudante do 5º período do curso de Pedagogia da UERJ/FEBF.
Minha paixão pela educação vem desde a infância, sempre tive admiração por professores e queria ser igual a eles. Fiz Curso Normal no Instituto de Educação Governador Roberto Silveira e percebi que esta profissão acarreta muita responsabilidade, pois quando somos professores temos em nossas mãos a possibilidade ou melhor a responsabilidade de formar cidadãos conscientes e isso me fascinou, então cheguei a conclusão de que esta era realmente a área na qual desejaria atuar.
Entrei para a Faculdade de Pedagogia e nela descobri uma nova paixão, a Psicologia, fico fascinada com os estudos sobre este assunto, a mente humana é uma caixinha de surpresas, tenho desejo de me aprofundar na Psicologia e conciliar as duas áreas dentro da Educação.
O desejo de estudar a mente humana provalvelmente foi influenciado pelo meu trabalho, durante todo o ano de 2008 trabalhei com uma turma de Classe Especial (Deficiência Mental), o que para mim a princípio foi um desafio muito grande, porém foi muito gratificante poder ajudar, entender, amar, acompanhar e ensinar aqueles alunos especiais.
Para mim o melhor da educação é o dia-a-dia, a troca de conhecimento, a convivência, é estar por inteiro e perceber que valeu a pena.
Sei que estou apenas começando e que muitos desafios ainda estão por vir, mas eu estou disposta a sonhar e viver aquilo que a vida tem de melhor para me oferecer.
É isso...

Beijinhos e até breve!